Renato Leite é daqueles atletas exemplo. Não só pelo alto desempenho em quadra jogando vôlei, mas também pela trajetória de luta e superação. Renato é amputado desde os 18, quando perdeu a perna em um acidente de moto. Até então, ele sonhava em ser jogador de futebol profissional. O baque ainda novo e a nova realidade com a prótese nunca abalaram o atleta. Ainda no hospital, recuperando da amputação, ele descobriu histórias de esportistas semelhantes à dele e quis fazer o mesmo. Descobriu a paixão pelo vôlei sentado e hoje é referência na categoria. De lá para cá, coleciona conquistas importantes, tais como uma prata e um ouro em Jogos Parapan-americanos.
Eleito o melhor líbero do mundo e melhor atleta paraolímpico brasileiro, ambos em 2014, Renato enxergou no esporte uma oportunidade de superar as próprias inseguranças. Pensando na prática esportiva como uma ferramenta valiosa de inclusão social, ele também aproveita o tempo em que não está treinando e competindo para palestrar à crianças e jovens que querem construir uma carreira nas quadras importantes lições de vida.