Prótese transfemural: entendendo como é a adaptação

Dr. José André Carvalho

A perda de um membro inferior, seja por motivos congênitos, traumáticos ou decorrentes de doenças,…

Prótese transfemural: entendendo como é a adaptação

A perda de um membro inferior, seja por motivos congênitos, traumáticos ou decorrentes de doenças, pode impactar profundamente a qualidade de vida de uma pessoa. Felizmente, avanços na medicina têm proporcionado soluções cada vez mais eficazes para indivíduos que necessitam de uma prótese transfemural. 

No entanto, a adaptação ao dispositivo pode ser um desafio complexo, envolvendo não apenas aspectos físicos, mas também emocionais e psicológicos. 

Neste conteúdo do IPO Brasil, apresentaremos de forma detalhada o processo de adequação a uma prótese transfemural, compreendendo suas etapas, desafios e estratégias para promover uma melhor qualidade de vida para aqueles que enfrentam esse tipo de amputação. Acompanhe a leitura!

A perda de um membro inferior, seja por motivos congênitos, traumáticos ou decorrentes de doenças, pode impactar profundamente a qualidade de vida de uma pessoa. Felizmente, avanços na medicina têm proporcionado soluções cada vez mais eficazes para indivíduos que necessitam de uma prótese transfemural. 

No entanto, a adaptação ao dispositivo pode ser um desafio complexo, envolvendo não apenas aspectos físicos, mas também emocionais e psicológicos. 

Neste conteúdo do IPO Brasil, apresentaremos de forma detalhada o processo de adequação a uma prótese transfemural, compreendendo suas etapas, desafios e estratégias para promover uma melhor qualidade de vida para aqueles que enfrentam esse tipo de amputação. Acompanhe a leitura! 

O que é a prótese transfemural?

A prótese transfemural, também chamada de prótese de coxa, é voltada para pessoas que sofreram amputação transfemural, ou seja, acima do joelho. O dispositivo é composto por encaixe de prótese transfemural, joelho, corpo e pé.  

Neste tipo de recurso, é preciso ter um joelho protético, a ser escolhido conforme o nível de atividade do paciente que irá utilizá-lo e suas necessidades. 

No mercado, existem vários modelos de joelhos protéticos, com opção de mecanismo de funcionamento, pneumático, hidráulico e até mesmo elétrico, no caso dos joelhos biônicos, proporcionando movimentos mais próximos do fisiológico. 

O corpo da prótese é a parte abaixo do joelho, como se fosse a espécie de uma “canela”, podendo ser feito de diversos materiais, como titânio, aço ou alumínio.  

Por fim, o pé é uma das partes principais, onde é apoiada toda a prótese endoesquelética transfemural, além de ser o responsável por amortecer impactos durante a marcha, tendo também vários modelos que podem ser usados.

Prótese transfemural: tipos mais comuns

Como já sabemos, a prótese transfemural é confeccionada para amputações acima do joelho, feitas em algum nível do fêmur, podendo ser:

  • Terço proximal: mais próximo do quadril;
  • Médio: meio do osso;
  • Distal: mais longe do quadril.

Com isso, é normal surgir algumas dúvidas sobre os tipos de próteses transfemurais, uma vez que cada dispositivo é projetado para atender às necessidades específicas do usuário e ao nível de atividade desejado.

Portanto, a escolha do tipo de prótese transfemural mais adequada depende das necessidades individuais do paciente, nível de atividade, preferências estéticas e orientação dos profissionais especializados em próteses e reabilitação.

Quanto tempo dura uma prótese transfemural?

A durabilidade de uma prótese transfemural pode variar dependendo de vários aspectos, incluindo o tipo de dispositivo, a qualidade dos materiais utilizados, a frequência e intensidade do uso, bem como os cuidados e manutenção adequados. Em geral, as próteses modernas são projetadas para serem duráveis com o devido cuidado. 

Contudo, é importante estar ciente de que partes individuais do mecanismo, como componentes mecânicos e de desgaste, podem precisar ser substituídas periodicamente para garantir um funcionamento adequado.

Além disso, o desgaste natural ao longo do tempo e possíveis mudanças nas necessidades físicas do usuário podem influenciar a vida útil da prótese. 

Recomenda-se que os pacientes mantenham contato regular com seus profissionais para avaliar a condição da prótese e realizar quaisquer ajustes ou substituições necessárias para garantir sua segurança e eficácia a longo prazo.

Quais são os benefícios de uma prótese transfemural?

Uma prótese transfemural oferece uma série de vantagens para indivíduos que passaram por amputações acima do joelho. Alguns desses benefícios incluem:

  • Restauração da mobilidade: permite que indivíduos amputados recuperem a capacidade de caminhar e realizar atividades cotidianas, restaurando assim a sua independência e qualidade de vida;
  • Melhora da função: com o avanço da tecnologia e design das próteses, muitas delas oferecem uma funcionalidade cada vez maior, permitindo aos usuários realizar uma variedade de exercícios, desde caminhar até praticar esportes e participar de atividades recreativas;
  • Alívio de dor e desconforto: ajuda a redistribuir a carga e reduzir o estresse nos membros remanescentes, proporcionando alívio da dor e desconforto associados à amputação;
  • Melhora da autoestima e confiança: ao fornecer uma capacidade de se movimentar de forma mais independente, uma prótese transfemural pode ajudar a melhorar a autoestima e a confiança dos pacientes, permitindo-lhes participar mais plenamente da vida cotidiana e social;
  • Retorno à vida ativa: as pessoas podem retornar a uma variedade de atividades e hobbies que desfrutavam antes da amputação, permitindo-lhes manter um estilo de vida ativo e saudável;
  • Adaptabilidade: são projetadas para se adaptarem às necessidades individuais dos usuários, permitindo ajustes personalizados para garantir o conforto e a funcionalidade.

Em resumo, uma prótese transfemural oferece uma oportunidade de restaurar a mobilidade, função e qualidade de vida para aqueles que enfrentam a amputação acima do joelho, proporcionando uma série de vantagens físicas, emocionais e sociais.

Prótese transfemural: valor do dispositivo

O valor de uma prótese transfemural pode variar com base em diversos fatores, incluindo:

  • Tipo de prótese;
  • Material e construção;
  • Personalização e ajustes;
  • Marca e fabricante; 
  • Acessórios e componentes adicionais; 
  • Custos de manutenção e substituição.

Para obter informações precisas sobre o custo de uma prótese transfemural, é recomendável consultar um especialista em próteses ou entrar em contato com institutos. Eles podem fornecer estimativas personalizadas com base nas necessidades individuais do paciente.

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O que é a amputação transfemoral? 

A amputação transfemoral acontece entre a articulação do quadril e o joelho. Ela pode ser unilateral, quando apenas o fêmur de uma das coxas é seccionado, ou bilateral, quando os ossos das duas pernas são amputados. 

Em geral, esse procedimento é realizado como último recurso para tratar condições médicas graves ou lesões traumáticas. 

Em outras palavras, a amputação transfemoral refere-se à retirada de parte do membro inferior entre a articulação do joelho e a do quadril. Esta intervenção é, normalmente, realizada em situações em que a preservação do membro não é viável devido a condições médicas graves. 

O termo “transfemoral” refere-se à amputação que ocorre através do osso femoral, a parte da coxa localizada acima do joelho. Embora seja um procedimento radical, pode ser uma medida necessária para melhorar a qualidade de vida do paciente e prevenir complicações mais graves. 

Após a cirurgia, a reabilitação desempenha um papel extremamente importante na adaptação do indivíduo à nova condição, ajudando a restabelecer a funcionalidade, mobilidade e independência. 

Dessa forma, é primordial entender o processo e os desafios associados a essa forma de amputação, bem como as opções de suporte disponíveis para promover uma recuperação eficaz e uma transição tranquila para a vida pós-amputação.

Como é o procedimento de amputação transfemoral?

Esse tipo de amputação é mais complexo em comparação com a amputação transtibial, pois envolve a perda do joelho, o que pode representar um desafio maior na adaptação às próteses e na reabilitação.  

Em relação à intervenção cirúrgica, a abordagem requer a remoção cuidadosa da área afetada, o fechamento adequado dos vasos sanguíneos e nervos, além da preparação do coto para a adaptação de uma prótese. 

Após a intervenção cirúrgica, o paciente é encaminhado para a fase de reabilitação, onde receberá suporte e orientação para se adaptar à sua nova condição. 

É necessário que o indivíduo siga as instruções médicas e participe ativamente do processo de reabilitação para alcançar os melhores resultados possíveis depois da amputação transfemoral.

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Amputação transfemoral: período de reabilitação

A reabilitação é uma etapa crítica no período do pós-operatório, que envolve fisioterapia intensiva, adaptação a prótese transfemural e suporte psicológico. Em resumo, a reabilitação visa maximizar a independência da pessoa e sua qualidade de vida. 

A duração e a intensidade da reabilitação podem variar de acordo com a condição física do paciente, sua saúde geral e a presença de condições médicas subjacentes. Aqui estão alguns pontos importantes que podem ser seguidos:

  • Cuidados pós-operatórios: logo após a cirurgia, o paciente é monitorado de perto para garantir uma recuperação segura. São administrados analgésicos para controlar a dor e prevenir complicações. A fisioterapia pode começar nos primeiros dias para promover a mobilidade e prevenir a rigidez articular;
  • Adaptação à prótese: uma parte significativa da reabilitação envolve a adaptação a uma prótese. Um protesista qualificado trabalhará em conjunto com o indivíduo para criar uma prótese personalizada que se ajuste confortavelmente e permita uma funcionalidade adequada;
  • Treinamento de marcha e equilíbrio: aprender a caminhar com uma prótese transfemural de coto curto requer prática e orientação. Os fisioterapeutas ajudarão o paciente a desenvolver uma marcha equilibrada, aprimorar a coordenação e a força muscular necessárias;
  • Exercícios de fortalecimento: a reabilitação incluirá exercícios específicos para fortalecer os músculos restantes, melhorar a resistência e promover a estabilidade na região do tronco e membros superiores;
  • Treinamento para atividades diárias: os pacientes aprenderão técnicas e estratégias para realizar tarefas cotidianas, como subir escadas, levantar-se de uma cadeira e realizar atividades domésticas, adaptando-se à sua nova realidade;
  • Apoio psicológico: a adaptação à amputação pode ser desafiadora emocionalmente. Portanto, o suporte psicológico é, muitas vezes, integrado ao processo de reabilitação para ajudar os indivíduos a lidar com questões emocionais, aceitação e ajuste psicossocial;
  • Acompanhamento a longo prazo: a reabilitação não é um processo único, mas sim contínuo. O acompanhamento a longo prazo por profissionais de saúde, incluindo fisioterapeutas, protesistas e psicólogos, é essencial para garantir que o paciente continue a adaptar-se às mudanças e otimize sua qualidade de vida.

A participação ativa do paciente durante o período de reabilitação é necessária para alcançar os melhores resultados. Com o apoio adequado, muitos indivíduos conseguem superar os desafios e levar uma vida plena e ativa após uma amputação transfemoral.

Prótese transfemural endoesquelética é no IPO Brasil 

Agora que já sabemos sobre encaixe de prótese transfemural, vale lembrar que todas as unidades do IPO oferecem o que há de mais moderno no segmento de prótese e órtese e reabilitação física.

No Instituto, as indicações são realizadas após minuciosa avaliação clínica. Em laboratórios próprios, próteses e órteses são confeccionadas de forma personalizada atendendo as necessidades específicas de cada caso, enquanto a equipe acompanha os pacientes durante todo o processo de reabilitação.

Nossos profissionais estão preparados para entender o seu caso e avaliar com cuidado a sua necessidade específica. 

Entre em contato conosco e fique por dentro do que é a prótese transfemural, seu preço e funcionalidade! 

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