Osteomielite: prevenção, sintomas e tratamentos atuais

Dr. José André Carvalho

A osteomielite é uma infecção óssea causada por bactérias, mas que também pode ser provocada…

A osteomielite é uma infecção óssea causada por bactérias, mas que também pode ser provocada por fungos ou vírus. Essa condição é capaz de afetar pessoas de todas as idades, trazendo consigo sintomas dolorosos e complicações sérias, se não for tratada adequadamente.

Por esse motivo, neste conteúdo do IPO Brasil, vamos relatar em detalhes o que é osteomielite no osso, como a condição pode ser prevenida, os sinais que indicam sua presença e os tratamentos disponíveis. 

Afinal, ao compreendermos melhor essa doença e as abordagens de cuidados existentes, podemos ajudar a proteger nossa saúde óssea, além de garantir um tratamento eficaz.

A osteomielite é uma infecção óssea causada por bactérias, mas que também pode ser provocada por fungos ou vírus. Essa condição é capaz de afetar pessoas de todas as idades, trazendo consigo sintomas dolorosos e complicações sérias, se não for tratada adequadamente.

Por esse motivo, neste conteúdo do IPO Brasil, vamos relatar em detalhes o que é osteomielite no osso, como a condição pode ser prevenida, os sinais que indicam sua presença e os tratamentos disponíveis. 

Afinal, ao compreendermos melhor essa doença e as abordagens de cuidados existentes, podemos ajudar a proteger nossa saúde óssea, além de garantir um tratamento eficaz

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O que é osteomielite?

O termo osteomielite descreve a infecção nos ossos provocada por bactérias, ou fungos. 

Na maioria das vezes, a causa primária é o Staphylococcus aureus, uma bactéria capaz de formar colônias na superfície da pele e estabelecer-se nas passagens nasais de pessoas saudáveis sem causar danos ao hospedeiro. 

No entanto, a condição só se manifesta quando esses agentes invadem o organismo através de lesões mínimas na pele, mucosa ou até mesmo pela ingestão de alimentos contaminados

Além do Staphylococcus aureus e dos fungos, em menores casos, a Mycobacterium tuberculosis também pode estar envolvida no aparecimento do problema.

Em geral, essa condição pode ocorrer como consequência de um corte profundo, fratura ou colocação de uma prótese, em que o agente infeccioso entre em contato diretamente com o osso ou alcança os ossos por meio da circulação sanguínea em decorrência de outras situações como abscesso, endocardite ou tuberculose, por exemplo.

O que causa osteomielite?

A osteomielite é causada principalmente por bactérias, embora também possa ser desencadeada por fungos, como dito anteriormente. Esses agentes, normalmente, entram no osso através de:

  • Feridas abertas: traumas, cirurgias ortopédicas ou lesões que cortam a pele podem permitir que as bactérias entrem no osso;
  • Infecções no sangue: bactérias presentes em outras partes do corpo podem entrar na corrente sanguínea e se alojar nos ossos, causando osteomielite;
  • Implantes ortopédicos: dispositivos ortopédicos, como placas, pinos ou próteses, podem se tornar infectados e introduzir bactérias no osso;
  • Infecções adjacentes: infecções em tecidos moles adjacentes aos ossos, como celulite ou úlceras, podem se espalhar para o osso próximo;
  • Contaminação direta: em casos raros, procedimentos médicos invasivos ou injeções repetidas podem introduzir bactérias diretamente no osso.

Uma vez dentro do osso, essas bactérias desencadeiam uma resposta inflamatória do corpo, levando aos sintomas característicos da osteomielite.

Quais são os tipos de osteomielites?

Existem diversos tipos de osteomielites, classificados principalmente com base na duração e na forma como a infecção se desenvolve. As principais categorias incluem:

  • Osteomielite aguda: os sintomas surgem imediatamente após a infecção óssea, na maioria dos casos, diagnosticada dentro das primeiras duas semanas do início da doença;
  • Osteomielite subaguda: este tipo é caracterizado pela identificação e diagnóstico da osteomielite dentro de até seis semanas após a infecção inicial;
  • Osteomielite crônica: esta forma da doença persiste por mais de seis semanas ou resulta na formação de abscessos ósseos. Normalmente, isso ocorre devido a um diagnóstico tardio e ao tratamento inadequado, resultando em uma progressão lenta e contínua da enfermidade, que pode durar meses ou até anos.

A identificação do tipo de osteomielite é de suma importância, pois permite que os médicos avaliem a gravidade da condição e prescrevam o tratamento mais apropriado.

Osteomielite: sintomas mais comuns 

Os sintomas de osteomielite podem variar de acordo com a gravidade da infecção e o tipo da condição. Alguns dos sinais mais habituais são:

Os sintomas de osteomielite podem variar de acordo com a gravidade da infecção e o tipo da condição. Alguns dos sinais mais habituais são:
Dor local, que pode ser persistente na fase crônica;
Inchaço, vermelhidão e calor na área afetada;
Fadiga;
Febre;
Calafrios;
Mal-estar;
Sudorese;
Náuseas ou vômitos;
Dificuldade para movimentar a região acometida;
Abscesso ou fístula na pele.

Já nas situações mais graves, é possível que haja úlceras na pele, fístulas, secreção purulenta, destruição óssea e necrose local. 

Dessa forma, quando sinais e sintomas sugerem a possibilidade de osteomielite, é fundamental buscar a consulta de especialista. 

Esse profissional pode solicitar exames para confirmar a presença da infecção e identificar o agente causador, permitindo assim a escolha do tratamento mais apropriado.

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Como é feito o diagnóstico para osteomielite?

O diagnóstico da osteomielite considera a avaliação clínica do paciente juntamente com os resultados de diversos testes de sangue, incluindo hemograma, hemocultura, taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS) e níveis de proteína C-reativa.

Além disso, exames de imagem como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea desempenham um papel importante no diagnóstico da doença. 

Para identificar o micro-organismo responsável pela infecção, muitas vezes, é necessário coletar amostras de sangue, pus ou até mesmo do próprio osso para posterior análise em biópsia.

Como tratar osteomielite?

Antes de tudo, os tratamentos para osteomielite devem ser iniciados o mais rápido possível para promover uma excelente recuperação. Sendo assim, o médico é responsável por orientar o uso de medicamentos potentes que tenham um efeito acelerado. 

No geral, é recomendado o uso de antibióticos administrados por via intravenosa durante um período prolongado no hospital, visando acelerar a erradicação do agente infeccioso.

Após a estabilização dos sintomas e dos resultados laboratoriais, o paciente pode receber alta hospitalar e continuar o tratamento em casa, seguindo as orientações do especialista. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico com debridamento local e ressecção óssea pode ser necessário em conjunto com o uso de antibióticos.

É importante ressaltar que nenhum tipo de remédio caseiro deve substituir os medicamentos prescritos pelo médico para tratar a osteomielite. Contudo, repouso e uma dieta equilibrada, com uma boa ingestão de líquidos, podem ajudar a acelerar a recuperação.

Embora a fisioterapia não seja um tratamento direto para a condição, pode ser benéfica durante ou após o tratamento para manter a qualidade de vida e auxiliar na recuperação física.

Em quais casos é necessária a amputação?

A amputação é considerada também como um tratamento, reservada apenas para casos em que o comprometimento ósseo é extremamente grave e não responde ao tratamento clínico ou cirúrgico. 

Nestas circunstâncias, há um risco significativo para a vida do paciente.

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A osteomielite tem cura?

Sim, a condição tem cura desde que a infecção seja identificada logo no início e o tratamento com antibióticos é iniciado em seguida, conforme as orientações médicas. 

Conclusão

A osteomielite é uma condição séria que requer atenção imediata para prevenir complicações graves. 

Compreender os sintomas, fatores de risco e opções de tratamento é fundamental para garantir uma abordagem eficaz e minimizar o impacto da doença na saúde óssea e no bem-estar geral do paciente. 

A prevenção é essencial para reduzir o risco de desenvolver a condição, destacando a importância da higiene adequada, tratamento precoce de lesões e infecções, além do manejo cuidadoso de condições subjacentes. 

Diante dos avanços nos métodos diagnósticos, é possível oferecer tratamentos mais precisos e individualizados, visando uma recuperação rápida e completa.

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