A amputação é um tema complexo e impactante que envolve não apenas a perda física de um membro, mas também desafia indivíduos a compreenderem as causas por trás desse procedimento, enfrentarem o processo de recuperação e se adaptarem à vida diária de uma maneira única.
Por esse motivo, o IPO Brasil traz neste conteúdo, um guia completo sobre os tipos de amputação e quais são as estratégias fundamentais para a adaptação bem-sucedida a uma nova realidade. Leia mais no post!
O que é amputação?
A amputação nada mais é do que a remoção de uma extremidade ou membro do corpo, podendo ser realizada de forma completa ou parcial, ou seja, a cirurgia tem por objetivo retirar o membro acometido, criando novas perspectivas da função da região amputada.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 470 mil pessoas que são amputadas no Brasil.
O que significa amputação?
O termo amputação deriva do latim “amputare”, que significa “cortar” ou “remover”, mas o que pouca gente sabe é que a amputação é um dos tipos mais antigos de intervenções cirúrgicas da história da humanidade, como forma de cuidar dos feridos de guerra.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em nosso país, todos os anos, são feitas mais de 80 mil amputações.
Quais são as principais causas de uma amputação?
Existem muitas causas que podem contribuir para que a amputação aconteça, independentemente da idade.
Os fatores mais comuns de amputação de membros inferiores e superiores são as vasculopatias periféricas, traumáticas, tumorais, infecciosas, congênitas e iatrogênicas.
Vale ressaltar que a vasculopatia periférica é responsável por acometer um maior número de indivíduos na faixa etária de mais de 50 anos, sendo os membros inferiores (dedos, pés e pernas), os mais comprometidos.
Conheça os principais motivos e amputação de membros:
- A causa mais comum nas amputações provocadas por eventos vasculares é a diabetes e o tabagismo;
- As causas traumáticas também atingem uma boa parte dos amputados, essa remoção acontece devido a acidentes de trânsito, de trabalho (dedos, mão e braço) ou, em um número menor, decorrente de alguma etiologia;
- Os tumores ósseos malignos também podem ser motivos de amputação, principalmente, de partes dos membros inferiores.
Existem níveis de amputação?
Sim, existem diferentes níveis de amputação, que são classificados de acordo com a extensão da remoção do membro ou da extremidade.
Em geral, a conduta é preservar o tanto de comprimento possível, assegurando uma boa cicatrização, com adequada cobertura da pele e sensibilidade preservada.
Em resumo, essas categorias variam em:
Membros superiores
- Desarticulação de ombro;
- Amputação transumeral e desarticulação de cotovelo;
- Amputação transradial e desarticulação de punho;
- Amputação parcial de mão.
Membros inferiores
- Desarticulação de quadril;
- Amputação transfemoral;
- Desarticulação de joelho;
- Amputação transtibial;
- Desarticulação de tornozelo;
- Amputações parciais de pé.
A escolha do nível de amputação depende da condição médica subjacente, extensão da lesão ou doença e do objetivo de preservar a função e mobilidade tanto quanto possível.
Após a amputação, o paciente é encaminhado para reabilitação para aprender a usar próteses, readaptar-se às atividades diárias e recuperar a funcionalidade.
Como funciona a reabilitação de um membro amputado?
O cirurgião deve ter em mente que, ao amputar um segmento corporal do paciente, estará criando um novo órgão de contato com o meio exterior, o coto de amputação, e deverá planejar a estratégia cirúrgica prevendo um determinado processo de reabilitação.
A reabilitação de uma pessoa amputada deve ser um processo personalizado, projetado para ajudar o indivíduo a recuperar a mobilidade, independência funcional e qualidade de vida.
O objetivo da reabilitação é maximizar a funcionalidade, independência e qualidade de vida do paciente após a amputação, capacitando-o a retomar suas atividades diárias e alcançar seus objetivos pessoais e profissionais.
O IPO Brasil é referência quando o assunto é a reabilitação do amputado. Por ser baseado em conhecimentos científicos e tratamento humanizado, nosso Instituto de Prótese e Órtese conta com unidades de excelência voltadas para a completa reabilitação, e não à mera comercialização de produtos ortopédicos.
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Quanto tempo leva a adaptação à prótese?
O tempo necessário para adaptação à prótese pode variar de uma pessoa para outra, dependendo de vários fatores, como:
- Tipo de amputação;
- Saúde geral do indivíduo;
- A motivação;
- Suporte social;
- Capacidade de recuperação.
Geralmente, a adaptação à prótese ocorre em fases ao longo do tempo. Por isso, o tempo exato necessário para a adaptação pode variar, mas a paciência, a persistência e o comprometimento com o processo de reabilitação são fundamentais para alcançar uma adaptação bem-sucedida à prótese.
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