
A neuropatia diabética é uma complicação da diabetes que se caracteriza pela deterioração gradual dos nervos, o que pode reduzir a sensibilidade ou provocar dores em diferentes partes do corpo, especialmente nas extremidades, como mãos e pés.
O surgimento dessa condição costuma ser lento e pode gerar sintomas como dor, formigamento, sensação de queimação ou perda de sensibilidade.
Embora não haja cura, é possível controlar a neuropatia com o tratamento da diabetes e o uso de medicamentos, como analgésicos e antidepressivos.
Continue a leitura para entender sobre os principais riscos desse problema, os fatores que favorecem seu desenvolvimento e como prevenir suas consequências.
Afinal, cuidar da saúde é o melhor caminho para evitar complicações!
O que é neuropatia diabética?
A neuropatia diabética é uma das complicações mais frequentes em pessoas com diabetes.
Trata-se de uma degeneração progressiva dos nervos que, geralmente, está associada ao controle inadequado dos níveis de glicose no sangue, resultando em níveis persistentemente elevados de açúcar.
Por ter um desenvolvimento lento, muitas vezes, os sintomas não aparecem nas fases iniciais, o que pode atrasar o diagnóstico e o início do tratamento.
Com o tempo, surgem sinais como dores, formigamento, sensação de queimação e, principalmente, perda de sensibilidade nas áreas afetadas.
Portanto, quando a diabetes chega ao ponto de afetar a sensação de dor e o tato (neuropatia diabética), o risco de sofrer machucados e desenvolver feridas se torna maior. Se os ferimentos se agravam, a evolução do quadro pode demandar a amputação.
Quais são as principais causas da neuropatia da diabetes?
Como foi dito, o principal fator que desencadeia a neuropatia diabética é o controle inadequado dos níveis de glicose no sangue.
Entretanto, outras condições podem colaborar para o surgimento e avanço da doença, como altos níveis de triglicérides, obesidade, alimentação desequilibrada, tabagismo, hipertensão arterial, retinopatia e doença renal.
Na prática, isso significa que tanto problemas no sistema vascular quanto alterações metabólicas podem causar danos graves às estruturas nervosas.
A presença constante de açúcar elevado no sangue reduz a capacidade do organismo de neutralizar radicais livres, afetando o funcionamento de diversas células, ainda mais os neurônios.

Principais sintomas da neuropatia diabética
Os principais sinais da neuropatia diabética são:

Além disso, pessoas com neuropatia diabética podem apresentar disfunção erétil, secura vaginal, quedas de pressão arterial, problemas de visão e alterações na bexiga, como aumento da frequência urinária ou urgência para urinar.
Os sintomas podem afetar diferentes regiões do corpo, o que depende do tipo de neuropatia e, na maioria dos casos, passam despercebidos durante as fases iniciais.
Contudo, quando há dor, ela tende a ser mais intensa à noite ou em momentos de repouso, com melhora ao caminhar. Já a perda de sensibilidade pode aumentar o risco de feridas e úlceras nos pés, levando à condição conhecida como pé diabético.
Tipos de neuropatia diabética
De acordo com os sintomas apresentados e a localização, os tipos de neuropatia da diabete englobam:
- Neuropatia focal: ocorre quando um nervo específico nas mãos, pés, pernas, tronco ou cabeça é afetado, resultando em sintomas localizados;
- Neuropatia periférica diabética: caracteriza-se por sintomas que acometem as mãos e pés, avançando gradualmente em direção ao tronco;
- Neuropatia motora proximal: afeta predominantemente as coxas, quadris, nádegas, abdômen e tórax, normalmente em um lado do corpo, embora possa progredir para o lado oposto;
- Neuropatia autonômica: envolve o funcionamento de órgãos internos, como coração, bexiga, estômago, intestinos e sistema reprodutor.
A classificação do tipo de neuropatia é feita pelo médico, com base nos sinais apresentados pelo indivíduo e no exame físico.
Em alguns casos, pode ser necessário complementar o diagnóstico com outros testes. Entre eles, estão a eletroneuromiografia e os estudos de condução nervosa.

Qual exame detecta neuropatia diabética?
O diagnóstico da neuropatia diabética pode ser simples ou mais desafiador, dependendo do estágio da condição e do acompanhamento médico realizado pelo paciente.
Consultas regulares e exames específicos para quem tem diabetes facilitam a identificação precoce de alterações ou até mesmo a antecipação de possíveis complicações.
No geral, o diagnóstico é feito pelo endocrinologista, mas clínicos gerais e outros especialistas também estão aptos a realizar uma avaliação inicial adequada.
O histórico médico do indivíduo, os sintomas apresentados e o controle dos níveis de glicose no sangue são aspectos essenciais durante o processo de avaliação.
O exame físico desempenha um papel importante, o que permite analisar a sensibilidade, força e tônus muscular, além dos reflexos tendinosos e a percepção de estímulos como tato e mudanças de temperatura.
Em algumas situações, testes autonômicos, estudos de condução nervosa ou eletroneuromiografia, podem ser necessários para uma avaliação mais detalhada.
Como tratar a neuropatia diabética?
O tratamento da neuropatia diabética deve ser feito com orientação de um médico profissional.
A abordagem escolhida será responsável por aliviar os sintomas, prevenir complicações e desacelerar o avanço da doença.
Entre a medicação para neuropatia diabética mais usada, é possível citar:
- Antidiabéticos: insulina ou remédios orais para controlar o açúcar no sangue;
- Anticonvulsivantes: pregabalina ou gabapentina para reduzir a dor;
- Antidepressivos: amitriptilina, duloxetina ou venlafaxina, por exemplo, que ajudam em casos de dor leve a moderada;
- Analgésicos opioides: como tramadol ou fentanil para dores mais intensas.
Além disso, pode ser necessário o acompanhamento de outros especialistas: urologistas para tratar problemas urinários e disfunção erétil ou cardiologistas para controlar a pressão arterial e prevenir complicações no coração.
A neuropatia diabética tem cura?
É importante destacar que, embora a neuropatia diabética não tenha cura, há tratamentos eficazes para impedir o avanço da condição, protegendo os nervos ainda não comprometidos.
O principal foco está no controle adequado da glicemia, por meio de remédio para neuropatia diabética específico, alimentação equilibrada e prática de atividades físicas.
Diabetes e neuropatia: como prevenir?
De certo, algumas medidas ajudam a prevenir a neuropatia diabética, entre elas estão:
- Realizar consultas médicas regulares para acompanhamento contínuo;
- Monitorar os níveis de glicose no sangue em casa utilizando glicosímetros, conforme orientado pelo médico;
- Utilizar os medicamentos prescritos ou aplicar insulina conforme a recomendação médica;
- Praticar exercícios físicos regularmente, como caminhadas leves, natação ou hidroginástica.
Também é importante manter uma alimentação balanceada, rica em fibras, proteínas e gorduras saudáveis, evitando alimentos ricos em açúcar, como bolos, biscoitos e refrigerantes.
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